sexta-feira, 18 de julho de 2008

Poema: Entre mundos e desertos



É bom rever o passado,

todas suas ruas e becos,

as escadarias, os templos profanos,

os pequenos labirintos - memória de Ariadne...

as placas de contra-mão

e até mesmo aquela encruzilhada

que não trouxe o tempo perdido de volta.

Um comentário:

Germano Viana Xavier disse...

Há quesito mais dual e contraditório que o Tempo?

Tempo que não corresponde ao tempo que desejamos. Tempo manso e feroz, tempo de morrer-viver...

Palavras bem postas sobre um tempo sem-tempo.

Bom demais, Márcia.
Sempre aqui.

Germano
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