terça-feira, 21 de junho de 2011

Uma conversa com Nilto Maciel

Uma conversa com Nilto Maciel, quem puder confira

A ENTREVISTA

NM – Apesar das imensas dificuldades de se publicar livro no Brasil, você se sente com disposição para buscar lugar de destaque na cena literária? Falo em leitores. Ou a publicação na Internet a satisfaz?

MB – A dificuldade em publicar é muito grande. Como provar seu valor literário? Claro que sempre temos a opção das produções independentes ou semi-independentes. Até um lugar apropriado para o lançamento é difícil. Isso porque, em tese, temos vários centros culturais de incentivo à Cultura e vários "personagens empenhados" em apoiar os novos escritores. Eu ainda não consigo enxergar como o livro impresso possa me trazer um número maior de leitores. Acho que isso só ocorreria se eu publicasse por uma grande editora. A publicação na internet me trouxe muitos leitores e leitores competentes, com quem posso dialogar. Isso me satisfaz. A publicação em papel é puro fetiche. Não acredito que ela possa ampliar o número de leitores. Considero um lugar de destaque na cena literária continuar escrevendo, escrevendo, aperfeiçoando, procurando minha voz. O resto é só vaidade. Existe pretensão maior do que o desejo de ser lida e entendida em um mundo rápido e caótico como o nosso?

NM – O que leva um escritor ao catálogo das grandes editoras? Será sorte? Será talento? Não será o próprio mercado, essa entidade tão estranha aos que nela não estão postos? Você escreveria para o mercado, para ser lida, relida, comentada, ovacionada, endeusada? O que o mercado quer? Serão virgens para sacrifício, como na lenda?

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domingo, 12 de junho de 2011

Meu conto "Sangria nos meus olhos mortos" na Coyote 22

Coyote chega ao número 22 Inéditos de Italo Calvino e dossiê com o poeta e letrista Geraldo Carneiro são alguns destaques do número 22 da revista editada em Londrina (PR)
"Sinto falta de radicalidade. É preciso encarar a prática poética com mais seriedade, violência e humor. Sinto falta de grandes polemistas, como Mário Faustino. Figuras que sejam capazes de tumultuar a cena poética brasileira, no melhor sentido" — diz o poeta e letrista Geraldo Carneiro, em dossiê publicado no novo número da revista Coyote, que chega às livrarias do Brasil esta semana.
Outros destaques do número 22 são dois textos de Italo Calvino, publicados postumamente em Romanzi e Racconti (1993), inéditos no Brasil (em tradução de Eclair Almeida e Bruna Ferraz). Jerusa Pires Ferreira e Josias Abdalla Duarte introduzem e traduzem a poesia do galego Manuel Antonio (1900-1930), também inédito por aqui.
Editada em Londrina (PR), o novo número traz ainda um conto em forma de peça teatral de Veronica Stigger (RS), a poesia nonsense de Edward Lear (1812-1888, traduzida por Vinícius Alves), contos de Sandro Saraiva (SP) e Márcia Barbieri (SP), inéditos de Paulo Moreira (RJ), Wilmar Silva (MG), Ygor Raduy (Londrina) e poemas de Solivan Brugnara (PR), estes dois últimos, novos talentos da poesia paranaense. Traz também o ensaio fotográfico "Desejo Eremita", do amazonense Rodrigo Braga. A contracapa é assinada por Beto.
Em seu nono ano de existência, Coyote prossegue abrindo espaço para novos autores, resgatando e apresentando nomes importantes das letras e das artes, de épocas e lugares diferentes, instigando a reflexão e a criação literária.

A revista é patrocinada pelo PROMIC (Programa Municipal de Incentivo à Cultura) da cidade de Londrina, e editada pelos poetas Rodrigo Garcia Lopes, Marcos Losnak e Ademir Assunção.

COYOTE 22 // 52 páginas // R$ 5,00 (Londrina) e R$ 10,00 (outras cidades) Uma publicação da Kan Editora. Distribuição nacional Editora Iluminuras. Vendas em livrarias de todo o país pela Editora Iluminuras – fone (11) 3031-6161. Pode também ser adquirida pela internet através do site:www.iluminuras.com.br

COYOTE EM LONDRINA. Banca Flamengo (Mercado Municipal Shangri-lá) E Revistaria Odisséia (Rua Jorge Casoni, 2242 - Centro)

PATROCÍNIO: PROMIC - PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO A CULTURA – PREFEITURA MUNICIPAL DE LONDRINA - SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE LONDRINA