É bom rever o passado,
todas suas ruas e becos,
as escadarias, os templos profanos,
os pequenos labirintos - memória de Ariadne...
as placas de contra-mão
e até mesmo aquela encruzilhada
que não trouxe o tempo perdido de volta.
Já carreguei muitos personagens no colo e já chutei sem remorsos muitos homens, cujas vidas mais parecem relatos jornalísticos...
Um comentário:
Há quesito mais dual e contraditório que o Tempo?
Tempo que não corresponde ao tempo que desejamos. Tempo manso e feroz, tempo de morrer-viver...
Palavras bem postas sobre um tempo sem-tempo.
Bom demais, Márcia.
Sempre aqui.
Germano
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