Desfaço os nós cegos dos meus dedos,
isso não me confere alegria ou dor
nem dissimula a tristeza que vaza
solitária dos meus olhos
Falsidades ideológicas,
apesar dos meus heterônimos continuo
cavalgando sozinha no breu da noite
entre cabarés parisienses
e anões de Toulouse-Lautrec.
isso não me confere alegria ou dor
nem dissimula a tristeza que vaza
solitária dos meus olhos
Falsidades ideológicas,
apesar dos meus heterônimos continuo
cavalgando sozinha no breu da noite
entre cabarés parisienses
e anões de Toulouse-Lautrec.
11 comentários:
Márcia, adorei isso aqui. Seus versos são fortes e belos e essa mistura com o quadro de Toulose-Lautrec é genial. Beijo.
Nossa, eh mt isso: a gente pode ser o quão plural for, ainda estamos sós.
(E isso eh mt rico!)
Bisous
Marcia, lindos os teus versos, a comparação que fazes do desatar dos nós dos teus dedos com o deambular peloa cabarés Parisienses.
Beijinhos
Aonde quer que a gente vá,nossas alegrias e tristezas perambulam junto e apenas a nós pertencem, genial foi a forma que encontrou para expressar isto, forte! Abraço.
Sublime tb na poesia...
Adorei...
beijinho imenso
"Falsidades ideológicas,
apesar dos meus heterônimos continuo
cavalgando sozinha no breu da noite
entre cabarés parisienses
e anões de Toulouse-Lautrec."
Gostaria muito que desculpasse a minha inabilidade em fazer um comentário, Márcia, pois tudo que eu escrever soará ínfimo... Esse poema é arrebatador!
Beijos e abraços
tenho te visto,...lido....beijos
,mas se tirar os nós não resolvem a tristeza
pelo menos resolvem os dedos...
Lindo quadro de Henri de Toulouse-Lautrec assim como seus versos..
Lindo, lindo e lindo.
que escritos maravilhosos você tem, Márcia ... lindíssimo seu blog ... imagens maravilhosas vc compartilha ... adorei tudo ... abraço ...
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