um Coliseu habitado por animais rastejantes
homens de pedra-pome?
Quanto mais me aproximo da velhice
mais perto e palpável fica minha infância
como se eu quisesse escalar o cordão umbilical
que me expeliu, voltar ao útero,
compreendê-lo e depois boiar
certo que o fim é uma outra ponta do começo.
Desde que nasci, ando pra trás
- uma régua de negativas-
aritmeticamente trágico
e me seguro para não despencar
nessa espécie maior de ausência
BARATAS BRANCAS.
12 comentários:
Vim pelo título Márcia, e não me decepcionei :-)
beijo
Intenso! Gosto do homems de pedra-pome... Isso me leva a pensar muitas coisas! Aqui sim você me surpreendeu, saindo um pouco da sua literatura. Até por ser um poema! Andando em todos os caminhos, essa é a vida!
querida,
novo link do blog: http://consideracaodopoema.blogspot.com/
abraços
viver é morrer um pouco a cada dia é o que dizem por aí...
Morango ácido, como sempre.
Bacana.
é um eterno retorno, voltamos a fonte e parece que esse ciclo não para.
belo poema.
...
-Avançar para o futuro é caminhar de costas... vemos apenas o passado ficando cada vez mais distante, enquanto a ânsia de retornar ao início de tudo só cresce...
(obs: Você é a primeira pessoa que vi que conhece o filme a Lenda do Pianista do Mar :P )
E fiquei realmente branco diante de tais palavras...branco no sentido etéreo da palavra...^^ bjão! =*
Adorei seus textos..
Parabens
vera portella
Essas baratas brancas estão a apoderar-se de sua casa Márcia.. Não deixe que elas o domine.
Lindo texto, como diz coraçãozinhos, Ameiiii Monaaa.
Beijin. :p
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