Queria descansar
numa aresta qualquer
do seu mundo,
onde sonhos e fadas são reais.
Não consigo,
cavalos brancos e selvagens
correm pelo meu corpo,
meus dedos tecem apenas
mágoa e solidão.
Queria jogar mil rosas
aos seus pés,
mas só enxergo cães mortos,
aqueles que precisei chutar
pra chegar até aqui.
5 comentários:
Vai escrever bem assim lá em casa!!!
Beijão,
Dan.
A dor impregnada, estagnada.
O sofrimento que não sai, que não cessa.
A lembrança que não morre.
Um policiamente que às vezes pode não ser o ideal, se é que há algum, ainda, ou sempre. Um poema de muitas vidas e de muitas pessoas.
Pego para mim, e versos me perfuram o peito.
Sempre...
Cádor
Eu vivo descansando. Acho até que, no dia que a morte chegar, ela vai me achar tão descansada que vai passar direto.
Mas é bom descansar no mundo de outro. É sempre a nossa melhor fuga porque em nossa casa tudo é antigo e os livros já foram lidos. Poema de olhos cansados que já viu tristeza demais.
Letícia
"...Será que sou realista????...."
Muito mais que isso.
És encantada!!!!!!!!
carinho
forte.
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