Há dias em que não aparecem
pássaros sobre as árvores
nem lírios nas margens dos rios.
Outros dias, os rios cospem coroas para seus mortos
e os pássaros são arrancados dos ovos
e enclausurados em seus infernos.
Já carreguei muitos personagens no colo e já chutei sem remorsos muitos homens, cujas vidas mais parecem relatos jornalísticos...
6 comentários:
magritte adoraria hein ?
parabéns!
Há dias que nada acontece e em outros, acontece rio e coroas e infernos. Que seja um poema réquiem, mas é uma linguagem forte que admiro, Marcia.
Bjs.
Ainda a coisa das duas faces.
Liberdade que não é.
Amo poesia.
Abraço forte, Márcia.
certeiro :)
...ter o seu adendo
é mais que um empurrão.
É um rasante nas
possibilidades de expansão
do meu bla bla bla...
tbj
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